Adorna

Americano,  nasceu em 1967 em Tel Aviv, hoje sediado em Berlim.
No trabalho de Michael Ackerman, o documentário e a autobiografia conspira com a ficção, e todos os itens acima se dissolvem em alucinações. Temas comuns percorreram as suas fotografias que são igualmente grandiosos e reais. Intemporal, história pessoal e  história dos lugares. Imagens decompostas e danificadas, não por uma questão de estilo, mas um análogo direto da experiência, que nunca é intocada. As jornadas particulares de seu livro Half Life englobam Nova York, Havana, Berlim, Nápoles, Paris, Varsóvia e Cracóvia, mas os locais não são necessariamente reconhecíveis. Michael tem-se movido para esse apagar de distinções geográficas e outras nas suas fotografias. Há certamente uma trajetória que vai além das restrições em modo de documentário tradicional, num modo muito diferente de chegar ao mundo.

“End Time City”, rompe com todo o tipo de exotismo ou qualquer tentativa de discrição, para questionar o tempo e a morte com uma liberdade concedida à distância.

Com risco permanente de explorar a iluminação impossível, permitiu que as imagens criassem visões enigmáticas e densas. Michael procura – e encontra – no mundo que ele atravessa, reflexos do seu mal-estar pessoal, dúvidas e angústia. Entre outras distinções, recebeu o prémio Infinity Award para Young Photographer pelo International Center of Photography em 1998 e o prémio Nadar pelo seu livro “End Time City” em 1999.

Em 2009, recebeu o prémio SCAM Roger Pic por sua série “Departure, Poland”.

O seu livro, “Half Life”, em 2010 por Robert Delpire.

Em 2014 colaborou com o violencelista Vincent Courtois e com Christian Caujolle, na origem do projeto, num espetáculo intitulado “L’intuition”…é frequentemente convidado para dar conferencias e work-shops em todos os continentes