Ao olhar para a obra do Ackerman sentimos que Ballard encontrou a Susan Sontag e juntamente com o Iain Sinclair começaram de uma forma psicográfica e melancólica as suas caminhadas.
Claro que essa caminhada evitou as avenidas burguesas ou os restaurantes frequentados pela classe dirigente. Sendo realizada em volta de um território habitado por pessoas das franjas economicamente mais desfavorecidas, onde se respira alguma esperança de saída deste projeto de sociedade de acumulação de títulos; dinheiro e poder, de onde nos bombardeiam com a ideia de que todos somos responsáveis pelo estado das coisas.
Do Michael Ackerman vem um mundo em movimento onde todos questionam a origem das causas.
Discutindo o futuro que gostaríamos que fosse certo e livre de preconceitos, sonhamos com a mudança do hábito do consumo transversal que tem vindo a denunciar o esgotamento emocional.
Hoje só nos resta acreditar no futuro, olhar para o espelho e caminhar na direção dos outros e da mudança.